Em alguns sites, eu achei a entrevista muito interessante e postei aqui,vejam:Agência Brasil: Brasília - O número de chamadas para a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) aumentou 32% no ano passado em comparação com 2007. Segundo o coordenador da central, Pedro Ferreira, em 2008 foram feitos quase 270 mil atendimentos. A busca de informações sobre a Lei Maria da Penha, que aumenta a pena para os autores de violência doméstica, cresceu 245%.
Ferreira destacou que os casos de violência doméstica não ocorrem apenas nas grandes cidades, sendo freqüentes também nas zonas rurais e nas florestas, principalmente na Amazônia. A Região Norte é a que apresenta o menor quantitativo de ligações. Ferreira atribui o fato à falta divulgação dos serviços na região.
O atendimento evoluiu, e a central, hoje, atende os mais variados tipos de público. As mulheres procuram o atendimento tanto no momento em que sofrem a violência quanto dias depois. Às vezes, nem sempre é a mulher agredida que faz a ligação. Pode ser uma vizinha, uma amiga ou até mesmo os filhos.
Os atendimentos procuram dar acolhimento a essas mulheres. “As operadoras estão preparadas para acolher a pessoa, seja qual for a situação que ela esteja passando.” O atendimento é diferenciado, de acordo com cada situação. Se for necessária ajuda imediata, a pessoa que telefonou é orientada sobre como proceder e onde buscar auxílio.
Algumas mulheres não denunciam a violência de imediato, esperando por “um momento de coragem” para procurar a central. “Quando a mulher já sofre algum tipo de violência e a demora denunciar, recebe orientação sobre seus direitos e sobre os serviços que estão disponíveis para ela.”
As mulheres que sofreram violências são, então, encaminhadas pelas secretarias de atendimento locais para empregos e cursos pra que possam recomeçar a vida: “Buscamos no governo local oportunidades de inserção dessas mulheres na sociedade.” Ferreira observou que a central procura dar atendimento personalizado a quem procura ajuda.
O combate à violência contra a mulher exige mudanças no comportamento da sociedade, pois muitos ainda pensam que não devem se meter na briga dos outros e, com isso, acabam encobrindo agressões ocorridas à sua volta. “É preciso entender que a violência doméstica familiar não vai terminar com o denuncismo em massa, mas denunciar é importante para que a mulher possa viver sem violência, com dignidade. Isso não depende só dela, mas de toda a sociedade.”
A Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) é ligada à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres!
Homens unidos pelo fim da violência
E para quem é de Tocantins não perca:
O Girassol (a mobilização contra a violência em mulheres)
Tocantins realiza mobilização no Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres
Nesta quarta-feira, 25 de novembro, data reconhecida como o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher será realizada uma grande mobilização em Palmas com objetivo de orientar as mulheres sobre os seus direitos, buscando a mudança de atitude. A mobilização acontecerá na frente do Banco do Brasil da Avenida JK, das 8h às 12h. A iniciativa da ação é do Cedim – Conselho Estadual de Direitos da Mulher em parceria com a Secretaria da Cidadania e Justiça. A data faz parte da Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que inclui ainda 1º de dezembro (Dia Mundial de Combate à AIDs), 6 de dezembro (Massacre de Mulheres de Montreal) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). O dia 25 de novembro é uma homenagem às irmãs Mirabal, assassinadas a mando do ditador Trujillo, na época era governador da República Dominicana (1930-1961).
ViolênciaNo Tocantins, os números mostram que a violência contra as mulheres ainda é assustador. Conforme estatística do ano de 2008: 271 mulheres foram estupradas; 269 sofreram tentativa de estupro; 119 foram violentadas; 222 sofreram tentativas de violência; 29 sofreram homicídios dolosos; 63 tentativas de homicídios dolosos; 1 lesão corporal seguida de morte; 2.446 lesões corporais dolosa e 2.849 ameaças. Para a superintendente de Promoção de Políticas para as Mulheres, da Secretaria da Cidadania e Justiça, Ester de Castro Nogueira Azevedo, é necessário que se estabeleça uma rede múltipla de proteção à mulher do Tocantins, visando à redução e a disseminação da garantia da mulher. “Estamos trabalhando para ampliar o número de delegacias especializadas no atendimento a mulher no Tocantins, buscamos também a capacitação dos agentes públicos e a adequação dos centros de referência a Mulher”, disse. O Tocantins possui uma casa abrigo, localizada em Palmas, quatros Centros de Referência a Mulher, localizados nos municípios de Palmas, Augustinópolis, Natividade e Araguaína, 12 delegacias especializadas ao atendimento a mulher e 25 Conselhos Municipais de Direitos da Mulher. A mobilização nesta quarta-feira contará com a parceira das Secretarias de Segurança Pública; Saúde; Educação e Cultura; Trabalho e Desenvolvimento Social; Esporte; Habitação e Desenvolvimento Urbano e Juventude; Prefeitura Municipal de Palmas; Assembléia Legislativa; Detran; Polícia Militar; Fundação Cultural do Estado; Defensoria Pública; Ministério Público Estadual; Ministério Público Federal; Conselho Regional de Psicologia; Conselho Regional de Serviço Social; Tribunal de Justiça e Defensoria Pública da União. Também serão parceiras empresas privadas como lojas, entidades e instituições diversas. (Informações da Ascom/Seciju) |
0 comentários:
Postar um comentário